A Juventude...
A “Juventude” é conhecida pela sua irreverência, pela sua maneira de estar na vida, pelo seu desapego às regras que lhes são impostas por uma sociedade que não é aquela que sonham para si.
É pelo menos assim que são descritos os jovens de hoje em dia. No entanto, não é raro ver que esta “Juventude” se esquece de usar o cérebro, e em nome dessa “irreverência”, dessa insatisfação que proclamam, e da sua não aceitação das regras do jogo acabam por fazer as asneiras mais estúpidas imagináveis.
Ora, quando falamos de Jovens, somos quase obrigados a pensar na população estudante, uma vez que grande parte da juventude tem essa “profissão”.
É também neste grupo que acabamos por ver situações que eu chamo, no mínimo, de caricatas. É ver os estudantes a invadir o senado das Universidades, a mostrar o dito cujo (rabo) a quem o queira ver, nas manifestações, a chamar todo o tipo de nomes possíveis e imaginários aos ministros e políticos em geral... No entanto, aquela que eu considero a “piéce de resistance”, ocorreu à pouco tempo atrás, quando o Presidente da Associação Académica de Coimbra disse publicamente que se recusava a reunir-se com a nova ministra que tutela o Ensino Público, em substituição de Pedro Lynce. Ora, se ele tem reclamações e quer alterar a situação das coisas deveria fazer exactamente o contrário, não? Ou é daqueles que defende que “Ou é como eu quero, ou é como eu quero!”
Já agora, alguém me consegue explicar porque é que tantas Associações de Estudantes têm filiação política (grande parte das vezes de esquerda)?
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