sexta-feira, novembro 28, 2003

A Retoma...

Há já algumas semanas atrás saíu uma notícia dizendo que o crescimento da economia norte americana foi de um valor anualizado de 7,8%, no 3ª trimestre deste ano. Esta semana esse valor foi revisto em alta para 8,2% (o que quer dizer que se a economia tivesse crescido ao mesmo ritmo durante um ano, teria tido um crescimento de 8,2%). Parece que finalmente começa a retoma da Economia Mundial, uma vez que de acordo com os últimos valores publicados, as economias holandesa e alemã também já sairam da recessão. Esta é uma oportunidade que Portugal ão pode desperdiçar. Pode ser que entretanto se acabem os tempos difíceis...

quarta-feira, novembro 19, 2003

British
Britain


?? Which Country Are You From ??
brought to you by Quizilla




Rainbow
Rainbow


?? Which Natural Wonder Or Disaster Are You ??
brought to you by Quizilla





My inner child is sixteen years old today

My inner child is sixteen years old!


Life's not fair! It's never been fair, but while
adults might just accept that, I know
something's gotta change. And it's gonna
change, just as soon as I become an adult and
get some power of my own.


How Old is Your Inner Child?
brought to you by Quizilla





unicorn
You're like a Unicorn!


?? Which Mythical Creature Are You ??
brought to you by Quizilla

Quiz...

Hoje diverti-me a fazer mais uns Quiz(es)... Courtresy of Bomba Inteligente.
Como não tinha nada de interessante para publicar hoje, aqui vai....




Athena
Athena


?? Which Of The Greek Gods Are You ??
brought to you by Quizilla




CWINDOWSDesktopLotR.JPG
Lord of the Rings!


What movie Do you Belong in?(many different outcomes!)
brought to you by Quizilla




eating people
YOU EAT PEOPLE!!!


what's YOUR deepest secret?
brought to you by Quizilla

sábado, novembro 15, 2003

(Micro) Economia

Os economistas são criticados bastantes vezes. Uma expressão engraçada que ilustra bem o sentimento geral é “Os economistas são as aqueles que amanhã nos dizem porque é que ontem não conseguiram prever o que aconteceu hoje!”
Outra das frequentes críticas é a de que os modelos de que os economistas tanto gostam não explicam nada, ou nada têm a ver com a realidade.
Compreendo que quem não esteja minimamente por dentro da área não perceba a sua essência, e por isso não entenda a razão dos erros nas previsões económicas, e a razão da simplificação dos modelos económicos. Mas pensava que toda a gente que se mexe um bocadinho nesta área percebia bem a questão.
Qual não foi o meu espanto quando alguns modelos de Micro-economia foram criticados por colegas de uma das cadeiras que estou a fazer, por serem demasiado simplificadores, e por não exprimirem a realidade, que é totalmente diferente da situação modelizada. Será que eles não percebem que a vantagem dos modelos económicos é que nos abstraímos de tudo o resto para vermos apenas o efeito das variáveis incluídas? Querer fazer um modelo que inclua tudo é o mesmo que querer ter um mapa à escala de 1 para 1.
Mas o meu maior espanto foi ao me aperceber que esses colegas eram na maioria de Gestão (não sei se o curso é Management ou Business, há cá os dois, e num deles têm cursos de Micro, no outro não), e que pura e simplesmente não têm cadeiras de Microeconomia! Como é que é possível? Depois, é claro, os modelos usados no livro, que são bastante simples são para eles algo de bastante complicado, e as derivações nos Apêndices são para eles algo puramente intragável, só porque têm umas Maximizações, umas derivadas, .... (nos que têm integrais nem pegam)
Se não se esquematizam as coisas, cai-se na resposta do - “It depends!”. E tira-se um curso para dizer - “It depends!” – e começa-se a avaliar um gestor pela quantidade de vezes que diz – “It depends!”!

sexta-feira, novembro 14, 2003

Surpresas a meio da noite...

Seria supostamente mais uma noite pacata na GuestHouse.
Era quinta-feira e a hora já ia avançada... O Gonçalo já estava a dormir porque hoje tinha aulas bastante cedo, e eu estava sentado à secretária a fazer "After Hours" (infelizmente já começam a ser frequentes demais), para acabar de ler as coisas para hoje. Eis senão quando começo a ouvir uns barulhos esquisitos, que na altura pensei ser o Gonçalo que falava enquanto dormia.
Tirei os headphones e apercebi-me que era, nada mais, nada menos, que um alarme de incêndio a dizer em meia dúzia de línguas para nos pormos a andar dali para fora e não usarmos os elevadores. É verdade! Eram cerca de 3 da matina, e os residentes do P Building tiveram todos que levantar o dito cujo do colchão e ir para a recepção, enquanto esperavam que os bombeiros confirmavam se havia problema ou não.
Até foi engraçado ver as caras ensonadas do pessoal...

quarta-feira, novembro 12, 2003

Personality test

Desta feita, ao ler a Bomba Inteligente, vi lá um teste de personalidade que nos associa a uma personagem do filme Matrix. Fiz o teste e eis o resultado.

You are Neo
You are Neo, from "The Matrix." You
display a perfect fusion of heroism and
compassion.


What Matrix Persona Are You?
brought to you by Quizilla

domingo, novembro 09, 2003

Saudade...

Embora não seja verdade que detenhamos o monopólio deste sentimento, os portugueses dizem sempre que a Saudade é um sentimento que só eles têm verdadeiramente.
E um português na Holanda? Também tem saudades?
Os meus pais estão cheios de saudades minhas. Nota-se perfeitamente de cada vez que falo com eles, nem que seja por escrito. Ontem perguntavam: e tu, não tens saudades?
Ora, é óbvio que tenho saudades da minha casa, da minha família, dos meus amigos, dos escuteiros, da malta que mora comigo em Lisboa, da minha cidade, da cidade de Lisboa, ... Enfim, tenho imensas saudades de tudo o que deixei para trás há já quase 3 meses! No entanto, aqui em Maastricht parece que as coisas funcionam de modo algo diferente. Talvez devido ao facto de não estar inserido na minha rotina normal, não noto falta das coisas/pessoas de que sentiria falta se estivesse na minha rotina normal. Tenho sempre mil e uma coisas para fazer aqui; quando não tenho, invento. Além disso, pode-se dizer que tenho uma outra família aqui em Maastricht.
Por isso, não é que não tenha saudades vossas, porque até tenho; acabo é por nem sequer pensar nisso!

sábado, novembro 08, 2003

Hoje...

Desta feita escrevo em casa, como de costume. Assim já consigo utilizar a pontuação a que estou habituado...
É sábado de tarde e, embora não esteja sol, está um dia bonito.
Este fim de semana fico por cá; há trabalho para fazer. No entanto quarta-feira ao fim da tarde fomos a Leuven ter com amigos portugueses; estava marcada uma jantarada...
Dormimos por lá e na quinta-feira fomos a Bruxelas, ao Parlamento Europeu. Tivemos direito a visita guiada por uma portuguesa muito simpática que nos recebeu muito bem, assistimos a um bocado da Sessão Plenária e discutimos um pouco sobre a importância das Instituições Europeias e o seu trabalho.
Foi um dia interessante...

quinta-feira, novembro 06, 2003

Salas de Aula

A Universidade aqui em Maastricht "vive" em edifícios bastante antigos.
Ora, a Faculade de Economia não è excepcão; fica localizada num antigo convento jesuíta. Embora tenha sido completamente remodelada, mantém a traca original, e é um edifício engracado. O caricato (pelo menos para mim....) surgiu quando a semana passada tive a aula de apresentação da cadeira de Finanças numa sala chama AULA (è giro o nome, não è?), que era nem mais nem menos que uma antiga capela! (por sinal muito engracada) Foi também caricato quando esta semana tive uma aula teórica de Personnel Economics num outro edifìcio, numa sala que era outra capela. Por detràs do Coro Alto tinha painéis com vitrais, e mais parecia que o professor ia celebrar a missa, do que dar uma aula.
Não deixa de ser curioso, não è?

quarta-feira, novembro 05, 2003

Hoje

È quarta-feira, e são mais ou menos 5 horas. Estou nos computadores da faculdade e por isso os acentos são ao contràrio. Và là ,è uma sorte ter acentos...
Antes de vir para aqui passei pelo Mensa para comer qualquer coisa (è a cantina aqui para estes lados), e reparei que jà havia pessoal a jantar. São curiosos os hàbitos destes holandeses... Agora olho là para fora e reparo que jà è noite.
Tinha aula de financas (pois, aqui não se usa cedilha) das 4 às 6, mas acabou bastante mais cedo. Fui eu a apresentar o caso desta semana, e atè correu bastante bem.
Agora estou à espera do Goncalo, que sai às 6, para irmos juntos para a estacão de comboio. Hoje vamos (os Tugas todos) atè Leuven, ter com malta amiga (da nossa faculdade) que là està. Jà marcàmos a jantarada para um restaurante português que là existe. Dormimos là e amanhã vamos atè Bruxelas ao Parlamento Europeu. Vamos assistir à sessão plenària durante 1 hora e depois temos visita guiada pelo Parlamento.
Bem, por hoje è tudo...

terça-feira, novembro 04, 2003

Muito trabalho! Muito trabalho! Muito trabalho!

Sob pena de me identificarem com o antigo boneco do Octávio Machado no programa televisivo Contra Informação, o título que hoje uso é, de qualquer forma, este. (era o Chavão da dita personagem, se não me engano)
O mote hoje é esse mesmo, num Post que será certamente um pouco vazio, embora, de acordo com o próprio nome, este blogue é composto, desde o seu início, por Palavras Sem Sentido.

O segundo bloco já começou, o que quer dizer que estou de volta às aulas. Desta vez, as cadeiras Personnel Economics e Financial Management and Policy foram a minha opção.
A primeira consiste numa abordagem microeconómica à questão da Gestão de Recursos Humanos (HRM), enquanto a segunda é uma cadeira de Finanças (que espero que me dê equivalência a Finanças 2).
Embora ambas me estejam a parecer, até à data, interessantes, o que é certo é que uma cadeira de Finanças é em qualquer parte do mundo sinónimo de bastante trabalho. (Para ajudar, ouvi dizer que o regente da cadeira tem uma reputação lixada)
Por isso mesmo, não tem sobrado muito tempo para as minhas actividades habituais de ler os jornais online e alguns blogues que recentemente começei a acompanhar.
Por isso, devido à falta de tempo, e a à redução das fontes de inspiração, a actividade criativa desde escritor de trazer por casa tem sido algo travada.
Por esse facto peço desculpa, no entanto fica o compromisso de que, apesar de menos produtivo, este blogue não tem ainda pré-aviso de despejo.

Desta vez acabo com a divisa dos Escuteiros Marítimos, que me parece de bastante apropriada à ocasião:

Sempre Mais Além

segunda-feira, novembro 03, 2003

O meu avô...

Sábado fui novamente à missa aqui em Maastricht. O celebrante começou a homilia fazendo uma referência a que era o dia de todos os santos, e que ontem era o dia dos defuntos; um dia em que nós católicos lembramos especialmente os pais, avós, familiares e amigos que eventualmente já tenham morrido, e em que pedimos por eles. Lembrei-me imediatamente do meu avô materno (não cheguei a conhecer o outro), que morreu fez um ano em Agosto. É precisamente sobre ele que falo hoje.
O meu avô era um empresário agrícola sem grandes posses que casou com a minha avó (está claro, não é?), e juntos tiveram 7 filhos. Apesar de passarem bastantes dificuldades conseguiram que todos os seus filhos estudassem e que, embora nem todos, mas ainda assim bastantes, tirassem um curso superior. Na altura, a família da minha mãe tinha mais licenciados que o resto do Juncal todo junto (a aldeia onde viviam). Para conseguir sustentar a numerosa família, os meus avós (e particularmente o meu avô) toda a vida trabalharam imenso, sendo o meu avô ao mesmo tempo um padeiro, um lagareiro, um agricultor, ....
Quando se reformou e tinha finalmente condições para gozar a vida, adoeceu de Parkinson e Arteriosclerose, o que lhe reduzia cada vez mais os movimentos, tendo-o finalmente restringido a uma rotina de quarto-sala-quarto, e reduziu-lhe bastante a capacidade de raciocíno e pensamento coerente. Foi nesta altura que a família cresceu uma vez mais, uma vez que os seus filhos lhe deram netos, mas que eu acho que ele nunca conseguiu disfrutar como um qualquer avô, uma vez que não conseguia fazer com eles o que todos os avôs fazem.
Embora ele só tenha adoecido depois de eu nascer, eu não tenho memória desses tempos, mas pelo contrário, sempre me lembro de ver o meu avô, doente, sentado na cadeira da sala.
Tenho pena de que ele não tenha tido a oportunidade de me "ver" crescer a mim e aos meus primos, de brincar conosco, de nos sentar no seu colo, de nos dar conselhos, mimos e prendas...

sábado, novembro 01, 2003

Viagens - continuação

Com a confusão da escrita, esqueci-me de um pensamento...
Enquanto subíamos ao Oeschinensee, na semana passada, a Sílvia deixou escapar este comentário: "É pena o Chairlift não estar a funcionar; assim íamos para cima de Chairlift e voltávamos para baixo a pé..."
Eu, que até estava a gostar muito da subida, pus-me a pensar...
É o esforço da subida, o tempo gasto numa viagem, etc, que faz com que apreciemos as coisas, que dá sabor às viagens, às caminhadas,... Se não tivesse passado pelo esforço de subir parte daquela montanha, se não tivesse ficado com os pés molhados e as pernas cansadas, não tinha realmente experenciado a neve, não tinha realmente absorvido a magia daquele lugar, porque não o tinha vencido...

Das actividades dos escuteiros, os momentos mais difíceis são alguns dos que ainda trago na memória!