sábado, janeiro 31, 2004

Despedidas

Hoje recomeçaram as despedidas...
Comecei pela Candice, uma rapariga belga que era vizinha do Daniel, que regressa hoje a Bruxelas.
Ainda bem que foi uma despedida curta!

De volta

Ultrapassados que estão alguns problemas que surgiram com o servidor das imagens, estamos de volta!

quarta-feira, janeiro 28, 2004

Notícias fresquinhas...

Batem leve, levemente como quem chama por mim.
Será chuva? Será gente?
Gente não é certamente, e a chuva não bate assim!
Fui ver... Era neve!!!!
(Desconheço o autor)

Levantei-me há pouco tempo, abri a persiana, olhei pela janela, e estava a nevar lá fora.
Um manto branco cobre já o chão em frente à minha janela... Fiquei sem palavras com esta imagem inesperada. Brevemente, se puder, junto fotos do evento...

terça-feira, janeiro 27, 2004

Diferenças Subtis

Tinha uma opinião da Holanda bastante diferente daquela que tenho hoje. Dir-se-ia que é natural, uma vez que agora posso dizer que conheço o país e a cultura, enquanto que isso não acontecia no passado.
Agora, especialmente depois de ter ido a Amsterdão, e de ter “digerido” o que por lá vi e aprendi, diria que não há “uma” Holanda. Há uma multiplicidade de diferentes experiências culturais, que fazem sentido no conjunto, e essas sim, formam a Holanda de conhecemos. Como é óbvio (é?), pode dizer-se o mesmo de Portugal, ou de um qualquer país com dimensão suficiente para ter diversidade cultural; no entanto, hoje debruço-me sobre a Holanda.
A opinião que tinha sobre a Holanda era bastante influenciada no dia que lá estive (um só) em 1995, e daquilo que ia ouvindo sobre a Holanda. Uma multiplicidade de Coffee Shops, Sex Shops, “Tudo Shops”, ruas com montras e luzes vermelhas, drogados a circular pelas ruas, punks, homens passeando-se de mão dada.... Enfim, um verdadeiro caos andava nesta cabeça, formado parcialmente de exageros de quem não sabe realmente do que se trata.
Infelizmente, Amsterdão acaba por ser muito daquilo que eu imaginava, (embora não completamente), mas o resto da Holanda é outra história.
Falo, por exemplo, da cidade de Maastricht (claro). Aqui nunca vi nenhuma prostituta (embora não ande à procura delas, já várias vezes mo disseram), embora haja bastantes Coffee Shops, não se vêem gajos com ar de drogado, ou mesmo com mau aspecto (ok, um ou outro junto à estação dos comboios), nem homosexuais a passear-se provocativamente pelas ruas, nem nada disso.
Antes pelo contrário, Maastricht é uma cidade antiquíssima, com um centro histórico muito giro, onde é agradável passear a qualquer altura do dia, onde se vêem os pais a passear com os filhos (especialmente ao fim de semana, ou na altura do Natal), onde se vê imensa gente nova, e onde não tenho qualquer medo de andar na rua à noite. É também a cidade da Holanda com um maior número de pubs por habitante.
Maastricht fica no Limburgo, uma região que abarca parte do sul da Holanda, e parte da Bélgica e da Alemanha, onde não há moinhos, nem tulipas, nem canais, nem socas de madeira; é a cidade mais antiga da Holanda e pode dizer-se que tem uma identidade muito própria...

Ao voltar de Amsterdão apeteceu-me escrever algo realçando estas diferenças, que chamei de “subtis”, não me perguntem porquê (soou bem no ouvido), quanto mais não seja para que saibam que a Holanda não se resume à cultura algo degradada(degradante) de Amsterdão.

segunda-feira, janeiro 26, 2004

Maastricht: cidade de sonhos e encantos... (5)

Abro esta semana com uma fotografia de um dos marcos incontornáveis da cidade de Maastricht: o rio Maas, e a ponte de S. Servaas.
Maastricht é uma cidade que, tal como Lisboa, por exemplo, vive virada para o rio. A ponte é muito antiga, e fazia a ligação a Tongeren, uma pequena cidade da Bélgica, ainda mais antiga que Maastricht. O rio dá-lhe alma e cor, e dá mote a uns passeios bastante interessantes.
Já agora, é este mesmo rio que desagua em Roterdão, e onde fica o maior porto da Europa.

domingo, janeiro 25, 2004

Maastricht: cidade de sonhos e encantos... (4)

A University Library é também um local bastante interessante...
Fica num edifício remodelado recentemente e segundo opinião consensual dos portugueses, está muito bem equipada, e as condições são excelentes. Tem 3 pisos, em que uma parte de cada um deles tem estantes com livros, e a outra tem computadores e salas de estudo. Ao todo, na biblioteca há, se não me engano, cerca de 350 computadores, alguns deles bastante modernos (ecrã de plasma.....)
A UL tem também outras virtudes, daí ser por nós carinhosamente apelidada como um dos "Aeroporto(s) Internaciona(is) de Maastricht".
O tráfego de AVIÕES é bastante intenso.... Talvez fosse por isso que o Miguel ia para lá tanta vez...
Em frente ao edifício da biblioteca há também um estacionamento de bicicletas, geralmente bastate mais cheio do que na fotografia...




sexta-feira, janeiro 23, 2004

Maastricht: cidade de sonhos e encantos... (3)

Desta vez deixo-vos uma fotografia da entrada da faculdade. Um edifiício bastante antigo que foi em tempos um convento jezuíta.

quinta-feira, janeiro 22, 2004

Maastricht: cidade de sonhos e encantos... (2)

A GuestHouse
A imagem de hoje é da GuestHouse; o sítio onde em Maastricht moram grande parte dos "exchange students".
Pela porta que se vê ao fundo com telhado branco entra-se para a recepção, e para o P-Building (entre outros), onde moro eu e o Gonçalo, e morou o Daniel equanto por aqui andou. Pela porta da direita tem-se acesso ao C-Building, onde moravam o Luís, a Filipa, a Sandra e a Ana. O Miguel morava no afamado Arc Building, do alto do qual se pode admirar uma fantástica vista sobre a cidade de Maastricht, mas o edifício não se vê na foto porque fica por trás do fotógrafo.

quarta-feira, janeiro 21, 2004

Niewe Kerke

Outro dos pontos assinalados como sendo de interesse em Amsterdão é a Niewe Kerke, o que em Holandês quer dizer, “igreja Nova”, por oposição à Oude Kerke (igreja velha, ou antiga, está-se mesmo a ver). À entrada, umas faixas enormes anunciavam uma exposição. No entanto, assim que transpus a porta de entrada dei de caras com uns néons negros que lhe davam ar de ser a última criação do Tomás Taveira. Perdi logo a vontade de a visitar, até porque de igreja apenas mantinha o órgão, que por magia resistiu à Reforma Protestante. A Niewe Kerke acaba por ser apenas um espaço de exposições, e no meio da nave central tem uma esplanada, para a malta tomar o seu cafezinho. Não tinham a obrigação de a manter como espaço de culto, mas há um mínimo de coerência e de gosto na decoração das coisas. Assim, uma igreja que dava ar de ter sido bastante bonita tem agora um ar pindérico de centro de exposições vanguardista. Talvez qualquer dia se lembrem de pôr lá umas montras e mudar a luz do néon para encarnado... Já acredito em tudo!

Maastricht: cidade de sonhos e encantos...

Hoje lembrei-me de que tenho falado imenso sobre Maastricht, mas ainda não mostrei aos meus leitores nada desta linda cidade.
Assim, hoje começo um ciclo de imagens sobre Maastricht (independentemente dos textos que vá pondo). Para começar, fica o "De Twee Heren", que em holandês quer dizer, "os dois cavalheiros"; sei que para quem quer ficar a conhecer Maastricht não é assim uma imagem nada especial, mas tinha mesmo de pôr esta... É o bar onde temos feito muitas noites de loucura e diversão, onde encontramos os nossos amigos holandeses. Ontem foi mais uma delas!

terça-feira, janeiro 20, 2004

Memórias do país das tulipas... (4)

Historische Museum

Os mapas referem-no como um ponto de visita obrigatório, a par com o museu Van Gogh, a casa da Anne Frank, o Rijksmuseum, e outros. No entanto nada referem quanto à dimensão deste. Parecia que nunca mais acabava... Ainda íamos a meio, e eu já estava farto de ali estar, e com uma dor desgraçada ao fundo das costas. A partir daí, comecei a demorar-me menos tempo em cada sala, e a ignorar parte dos textos que acompanhavam cada quadro, cada objecto. Ainda assim, levámos 4h30m a visitar o museu. Vale a pena, mas quem esteja a pensar ir lá prepare-se, porque é enorme.

Memórias do país das tulipas... (3)

segunda-feira, janeiro 19, 2004

The Last Samurai

Passava das 5, e por isso era de noite os locais interessantes estavam já todos fechados.
Assim, decidimos ir ao cinema ver o “The Last Samurai”. O facto de as legendas serem em Holandês não foi problema, porque em Inglês dá perfeitamente para acompanhar o filme. O pior foi quando, a meio do filme, começam a falar em Japonês. Como o filme estava legendado, não havia problema nenhum, só que as legendas eram, como disse, em Holandês. Resultado: durante parte do filme eu e o Gonçalo olhávamos um para o outro e riamo-nos pensando: “foste bem lixado!”. No entanto ainda deu para perceber o filme, e para gostar dele.

Memórias do país das tulipas... (2)

domingo, janeiro 18, 2004

Memórias do país das tulipas...

Amstel

De um dique construído na foz do rio Amstel, para evitar que as variações do nível da água do mar danificassem as culturas, surgiu uma povoação de mercadores que foi crescendo e passou a ser conhecida por Amstelledam, e mais tarde por Amsterdão. Ainda se nota a importância dos canais na cidade (não fosse ela na Holanda) e sente-se o peso da história nas suas ruas e nos edifícios. Amsterdão tem imensos museus e locais interessantes para visitar; foi pena a presença constante da chuva e do vento frio a fustigar a nossa face.
No entanto, em Amsterdão a cultura das drogas e do sexo impõe-se e deixa a sua marca naquela cidade, onde todos os bares acabam por ter a sua Coffee Shop, onde se vê um caramelo a meio do dia no comboio a enrolar o seu charro com toda a descontracção, e o sexo é uma atracção turística. Amsterdão acaba assim por ser para ser para mim o “exagero da cultura holandesa”.

Memórias de Amsterdão, uma cidade à beira do canal plantada...

sábado, janeiro 17, 2004

Conversas de Canto

É com todo o prazer que anuncio o nascimento de mais um espaço na Blogosfera, que desta vez tem a participação (não exclusiva) do meu primo André. Passem por , pode ser que gostem.

Da ida a Portugal ficam algumas recordações: a estranheza que se sente quando se anda na rua e se percebem as conversas das pessoas que passam por nós, o entusiasmo com que todos me perguntam como foi estar em Erasmus, a alegria com que revi todos aqueles que tive oportunidade de rever, o facto de todos dizerem que estou mais gordo, a estranheza de não estar todos os dias com a minha nova “família”. Ah, como tenho saudades deles todos, e de estarmos aqui todos juntos...

sexta-feira, janeiro 16, 2004

De volta à grandiosa cidade...

Foram desculpas atrás de desculpas, mas o blogue foi ficando para trás...
Não foi desconsideração, mas como imaginam ia tendo mais que fazer. Foi o regresso a casa, matar saudades deste e daquele, o Natal, actividades com os escuteiros, o Ano Novo, depois uma visitinha dos meus amigos portugueses de Maastricht, que ainda não conheciam Leiria, e o tempo passou num instante...
Quando dei por mim, era dia 9 e estava no avião de volta à Bélgica. Mas cá no fundo, acho que até pensava “Finalmente volto para lá!”.
No avião, as comunicações do Comandante eram feitas em Inglês, Francês e Flamengo (o voo era da Virgin Express, que é Belga); às tantas, numa delas, ouço o já habitual, “Dames en Heren”, que é como quem diz, “Senhoras e Senhores”, e o curioso é que apurei o ouvido para ouvir o que viria a seguir, como se aquela fosse a comunicação em Inglês. Quando saí do aeroporto pensei para mim: “Já tinha saudades disto!” É curioso como nos habituamos a um ambiente, uma cultura, sei lá, a tanta coisa, num espaço de tempo tão curto. Assim que cheguei a Maastricht arrumei a mala e pus-me à estrada; primeiro para Leuven, e depois para Amesterdão. Foi agora quando cheguei que tive tempo de recomeçar a escrita.
(To be continued)

domingo, janeiro 04, 2004

Ano Novo... Vida Nova...

... Assim diz o ditado!
Por mim, não me chateava muito se o ano vindouro correr mais ou menos como o que agora acabou; foi cheio de coisas boas!
Para todos os que me lêem, peço em primeiro lugar desculpas pela ausência destes últimos dias, mas a internet aqui em casa não estava a a funcionar, e ausentei-me uns dias para a passagem de ano.
Um óptimo ano de 2004 para todos...