Despedidas
Hoje recomeçaram as despedidas...
Comecei pela Candice, uma rapariga belga que era vizinha do Daniel, que regressa hoje a Bruxelas.
Ainda bem que foi uma despedida curta!
Porque por vezes nao fazem sentido, mas mesmo assim precisamos de as dizer/escrever...
Hoje recomeçaram as despedidas...
Ultrapassados que estão alguns problemas que surgiram com o servidor das imagens, estamos de volta!
Batem leve, levemente como quem chama por mim.
Tinha uma opinião da Holanda bastante diferente daquela que tenho hoje. Dir-se-ia que é natural, uma vez que agora posso dizer que conheço o país e a cultura, enquanto que isso não acontecia no passado.
Abro esta semana com uma fotografia de um dos marcos incontornáveis da cidade de Maastricht: o rio Maas, e a ponte de S. Servaas.
A University Library é também um local bastante interessante...
Desta vez deixo-vos uma fotografia da entrada da faculdade. Um edifiício bastante antigo que foi em tempos um convento jezuíta.
A GuestHouse
Outro dos pontos assinalados como sendo de interesse em Amsterdão é a Niewe Kerke, o que em Holandês quer dizer, “igreja Nova”, por oposição à Oude Kerke (igreja velha, ou antiga, está-se mesmo a ver). À entrada, umas faixas enormes anunciavam uma exposição. No entanto, assim que transpus a porta de entrada dei de caras com uns néons negros que lhe davam ar de ser a última criação do Tomás Taveira. Perdi logo a vontade de a visitar, até porque de igreja apenas mantinha o órgão, que por magia resistiu à Reforma Protestante. A Niewe Kerke acaba por ser apenas um espaço de exposições, e no meio da nave central tem uma esplanada, para a malta tomar o seu cafezinho. Não tinham a obrigação de a manter como espaço de culto, mas há um mínimo de coerência e de gosto na decoração das coisas. Assim, uma igreja que dava ar de ter sido bastante bonita tem agora um ar pindérico de centro de exposições vanguardista. Talvez qualquer dia se lembrem de pôr lá umas montras e mudar a luz do néon para encarnado... Já acredito em tudo!
Hoje lembrei-me de que tenho falado imenso sobre Maastricht, mas ainda não mostrei aos meus leitores nada desta linda cidade.
Os mapas referem-no como um ponto de visita obrigatório, a par com o museu Van Gogh, a casa da Anne Frank, o Rijksmuseum, e outros. No entanto nada referem quanto à dimensão deste. Parecia que nunca mais acabava... Ainda íamos a meio, e eu já estava farto de ali estar, e com uma dor desgraçada ao fundo das costas. A partir daí, comecei a demorar-me menos tempo em cada sala, e a ignorar parte dos textos que acompanhavam cada quadro, cada objecto. Ainda assim, levámos 4h30m a visitar o museu. Vale a pena, mas quem esteja a pensar ir lá prepare-se, porque é enorme.
Passava das 5, e por isso era de noite os locais interessantes estavam já todos fechados.
De um dique construído na foz do rio Amstel, para evitar que as variações do nível da água do mar danificassem as culturas, surgiu uma povoação de mercadores que foi crescendo e passou a ser conhecida por Amstelledam, e mais tarde por Amsterdão. Ainda se nota a importância dos canais na cidade (não fosse ela na Holanda) e sente-se o peso da história nas suas ruas e nos edifícios. Amsterdão tem imensos museus e locais interessantes para visitar; foi pena a presença constante da chuva e do vento frio a fustigar a nossa face.
É com todo o prazer que anuncio o nascimento de mais um espaço na Blogosfera, que desta vez tem a participação (não exclusiva) do meu primo André. Passem por lá, pode ser que gostem.
Da ida a Portugal ficam algumas recordações: a estranheza que se sente quando se anda na rua e se percebem as conversas das pessoas que passam por nós, o entusiasmo com que todos me perguntam como foi estar em Erasmus, a alegria com que revi todos aqueles que tive oportunidade de rever, o facto de todos dizerem que estou mais gordo, a estranheza de não estar todos os dias com a minha nova “família”. Ah, como tenho saudades deles todos, e de estarmos aqui todos juntos...
Foram desculpas atrás de desculpas, mas o blogue foi ficando para trás...
... Assim diz o ditado!